Em toda a sua vida, Elvis Presley fez apenas cinco
shows fora dos EUA, em três cidades canadenses, em 1957. A turnê
mundial era um sonho do cantor e de seus fãs, que nunca se tornou
realidade até 97, quando os show “Elvis Presley in Concert”
começaram a acontecer. Os antigos – e novos – fãs de Elvis tiveram que
esperar até este ano, quando se celebram os 35 anos da morte do
cantor, para poder presenciar a experiencia de sentir seu ídolo no
palco. Depois de ter passado por várias cidades americanas, pela
Europa, Australia e Japão, sempre com ingressos esgotados, o show
finalmente será visto no país.
“Elvis Presley in Concert” tem como base uma
coleção de alguns dos melhores concertos do cantor que existem em
filmes e vídeos, que tiveram todo o som da filmagem excluido, com
exceção da voz de Elvis – que foi
totalmente
remasterizada. As imagens são projetadas em um telão de led gigante. No
palco, uma orquestra de 16 músicos, muitos dos quais da formação
original da banda de Elvis, apresentam-se ao vivo. Toda a música ouvida
na produção do concerto é ao vivo, exceto a voz de Elvis. A sensação é
mágica. Para o público é como estar em um show de Elvis real.
Hoje, as pessoas estão acostumadas a ver telões usados em
concertos ao vivo para trazer a estrela mais próxima do público. Neste
show, a gravação da voz de Elvis é tão limpa, sua presença na tela tão
poderosa, a interação com os músicos tão perfeita, e a reação do
público tão intensa, que quase se pode esquecer que Elvis realmente
não está lá em pessoa. Tudo em termos de encenação, cenografia,
iluminação, som e produção geral é como se Elvis estivesse vivo e de
volta à estrada. A resposta do público a este conceito tem sido a
melhor possível. Fãs de longa data de Elvis, que assistiram concertos
reais do cantor, dizem que sentem o mesmo entusiasmo original. Os fãs
que nunca chegaram a vê-lo, muitos dos quais nasceram após a morte de
Elvis, dizem que é como se uma experiência de sonho se tornasse
realidade.
Os concertos utilizados no show são extraídos principalmente do
material filmado para os concertos “Elvis, That´s the Way It Is” (de
1970), “Elvis on Tour” (de 1972) e do histórico especial de televisão
“Elvis: Aloha from Havaí, via satellite” (de 1973). Este último contém
algumas das melhores performances de Elvis de sua carreira. Outro
critério principal para a seleção desses imagens é que elas foram
originalmente gravadas no sistema multi-track. Assim, os produtores são
capazes de deixar de fora todo o som da filmagem, isolando apenas o
som do microfone de Elvis. Os filmes mostram Elvis no auge de seu
estrelato.
“Elvis In Concert” foi lançado em 16 de agosto de
1997, marcando a ocasião do vigésimo aniversário da morte de Elvis,
apresentado no Coliseu do Centro-Sul, em Memphis, Tennessee, com
ingressos esgotados. O show apresentava um grande encontro de muitos
dos instrumentistas e vocalistas que haviam trabalhado no palco e no
estúdio de gravação com Elvis ao longo dos anos. Esta produção se
tornou o protótipo para Elvis -The Concert, uma produção que viajou
extensivamente desde o início de 1998 e em 2006 foi re-intitulada
“Elvis Presley In Concert”.
Entre os músicos que estarão no palco, estão vários ex-companheiros de Elvis, como o guitarrista James Burton,
considerado o 19º melhor guitarrista do mundo pela revista Rolling
Stone e que faz parte do Rock and Roll Hall of Fame desde 2001. Outro é o
baterista Ronnie Tutt., que tocou com Elvis de 1969 até sua morte. O pianista Glen Hardin participou de todos os três filmes cujas imagens foram selecionadas para “Elvis In Concert”. Norbert Putnam participou como baixista da maioria das gravações dos discos de Elvis, enquanto Joe Guercio é um maestro e músico americano que comandou uma das orquestras que acompanharam Elvis Presley, o período de seu comando durou de 1970 até 1977. Estelle Brown foi integrante do grupo Sweet Inspirations e participou de todas as últimas turnês e shows de Elvis como backing-vocal. Joe Moscheo e Terry Blackwood são dois dos integrantes originais dos Imperials, o
quarteto gospel que fez vocal de apoio nas apresentações ao vivo e
sessões de gravação de Elvis Presley, nos anos de 1969-1971.
Elvis Presley é o único artista do mundo incluído
nos cinco Hall of Fame da música existentes – o do Rock and Roll, o da
Country Music, o da Gospel Music, o UK Music e o Rockabilly. Recebeu
centenas de prêmios, incluindo 14 Grammys. Só nos Eua 150 de seus
álbuns e singles foram certificados como discos de ouro, platina ou
multi platina. Gravou mais de 700 músicas em sua carreira, e 37 delas
estão no repertório de “Elvis In Concert”, incluindo hits como
“Burning Love”, “I Can’t stop Loving You”, “Johnny B Goode”, “That’s
all right”, “Don’t be cruel”, “Heartbreak Hotel”, “Blue Suede Shoes”,
“Love Me Tender”, “You’ve Lost That Loving Feeling”, “Bridge Over
Trouble Water”, “I’ll Reemmber You”, “My Way” e “Can’t Help Falling In
Love”.
As apresentações no Brasil fazem parte da comemoração dos 35 anos de morte do astro norte-americano
ELVIS, SEMPRE UM ESPETÁCULO...AQUI EM SÃO PAULO CANTAMOS E CHORAMOS COM ELE, FOI MAGIA PURA...AGORA NOS RESTA ESPERAR O CONCERTO HOLOGRÁFICO QUE TENDO EM VISTA O SUCESSO DE ELVIS POR AQUI...COM CERTEZA SERÁ UM DOS PRIMEIROS PAISES DA NOVA JORNADA DO REI.
ResponderExcluirTORCER, REZAR E SONHAR...